Oi Pessoal,
Temos um comunicado muito importante para todos vocês, queridos leitores. Tudo na vida muda e isso nós já sabemos e bla bla bla... Indo direto ao assunto esse blog está mudando, estamos evoluindo e pela primeira vez vou tentar cumprir a promessa de levá-lo mais a sério e postar com mais frequência.
Por essa razão que essa mudança se torna tão importante. Agora temos um domínio .COM e uma cara muito mais bacana!! Portanto mudem o endereço do site nos seus bookmarks pois agora nossos serviços serão prestados em:
http://minhavidalongedesaturno.com/
UIA!!! Que importante!!!
Passem lá! Todo o site está de cara nova e eu prometo que vou aparecer com muita frequência com posts bacanas!!
Nos vemos por lá!!
Beijos!! Até mais!!
Minha vida longe de Saturno
O fantástico mundo de Lisbela e seu diário de bordo na Terra
quinta-feira, março 07, 2013
segunda-feira, outubro 10, 2011
words fail you
Hoje eu queria escrever uma carta, curta mas usando as palavras certas. Pra acabar com a dor das palavras que não foram ditas... hoje eu queria escrever uma carta e nela colocar o mundo inteiro e assim o mundo me fazer companhia... pra acabar com a dor de estar sozinho...
sexta-feira, setembro 09, 2011
se é certa ou não
Tem que ter um quê de loucura e de beleza
Um pouco de insegurança e um pouco de grandeza
Falar com graça e com a voz um pouco trêmula
Mas não ter medo de sonhar, de voar, de planar.
Todo gênio também é um pouco louco
todo artista também é um pouco tolo
louco de pedra, de babar, tolo de querer
De temer a depressão, o coração, a paixão, a solidão.
De ser você mesmo e as vezes copiar
De um dia acordar sorrindo e no outro dia querer chorar
De querer bem o outro, de querer mal o outro
De querer alguém, ninguém, sei bem
De seguir o coração e depois pedir desculpas
De amar, de amar, de amar e ainda assim ter dúvidas
se é certa ou não essa coisa de viver.
quinta-feira, junho 16, 2011
Cadê a minha "empada de palmito"?
Sério, cadê? Onde foram parar as empadas comidas por engano, a compra de pipocas no meio da Dr Arnaldo congestionada, os sequestros do peixe case (o peixe case?), sapatos de flamenco e dias em que todo mundo resolve metralhar todo mundo (e ficamos presos no trânsito por causa disso)?
Onde foi parar a habilidade de rir de qualquer besteira, de mergulhar em qualquer aventura, de viver sem noção do tempo; do tempo que está tão presente e deixando a vida cada vez mais séria. Esse tempo que faz a vida passar sem que a gente perceba, sem que a gente a sinta.
Onde foi parar a sensação de viver o maior seriado da história da televisão que ainda não foi inventado? De que a nossa vida tem o roteiro mais inusitado (e que a maldita da roteirista está sempre de TPM). Onde foi parar a habilidade de viver a vida como ela deveria ser vivida pra sempre?
Em que curva do caminho perdemos a habilidade de filosofar a respeito de tudo, de achar tempo para ficar com os amigos, para fazer coisas que não são importantes, por que essas são as coisas mais importantes da vida. Em que curva da estrada perdemos a habilidade de viver fora do normal?
Eu quero saber em que curva a habilidade de ser feliz com tão pouco encostou e ficou. Em que curva a vida mudou tanto e tão depressa. Quero recuperar a habilidade de viver assim, sem papas na língua e na vida. Quero encontrar de volta a habilidade de rir do que não se deve rir, do sério, do problemão, do que não tem solução.
Cadê aquela época que o tamanho da sua casa, do seu salário e do seu título não determinavam a sua importância?
Cadê? Onde foram parar os diálogos incríveis, os monólogos incríveis, as pessoas que não trabalham com manteiga e a habilidade de rir das 20 coisas foda sobre as pessoas?
Quero de volta a época que éramos do tamanho dos nossos sonhos... Quero de volta essa habilidade, esse talento perdido. Um dia eu ainda te encontro de novo. Um dia eu vou encontrar a curva em que você ficou esquecido.
segunda-feira, abril 25, 2011
Hoje
Não quero saber das ações, das pessoas, dos sentimentos.
Não quero falar das razões, dos motivos, dos outros.
Não quero saber o que aconteceu no mundo, não quero aprender uma expressão nova, não quero terminar o meu livro.
Hoje não quero saber de nada, nem entender os mistérios do universo.
Há dias em que me preocupo demais, me descabelo, saio de mim. Há dias em que não há razão de nada além da razão de ser quem se deve ser. Há dias que vivemos e outros que vivemos muito pouco.
Mas hoje não. Hoje não quero saber das flores e das desgraças.
Não quero explicar o meu descontentamento com o mundo.
Não quero saber do seu descontentamento com o mundo.
Quero estar "só" no sentido espiritual da palavra. Quero aliviar a alma do peso de existir para o mundo e para os outros. Quero simplesmente existir e ponto, como existem as coisas que não servem para nada. Hoje queria não servir para nada e estar bem assim.
Queria arrancar esse peso de dentro de mim. Hoje quero arrancar esse band-aid velho que esconde um machucado que ainda está aberto e sangrando.
Já vivemos de abandono e de sobras. Vivemos nos espaços disponíveis do mundo, nas oportunidades possíveis do destino, na vida que a vida lhe permite ter. O poder, o controle e o conhecimento são ilusões necessárias que sustentam a vida e que servem para nada. São só ilusões, nós os mágicos, a vida o palco. Mas o roteirista do espetáculo não sabemos quem é...
E eu estou cansada das verdades e das mentiras.
Por isso hoje não quero saber de nada disso. Não quero saber das lições que ainda não aprendi, das coisas que ainda não vivi, da pessoa que eu ainda não sou.
Hoje não quero escutar, nem falar, nem sentir, nem viver.
Hoje eu só quero que o dia termine bem... antes do ato final, antes da cortina cair.
Não quero falar das razões, dos motivos, dos outros.
Não quero saber o que aconteceu no mundo, não quero aprender uma expressão nova, não quero terminar o meu livro.
Hoje não quero saber de nada, nem entender os mistérios do universo.
Há dias em que me preocupo demais, me descabelo, saio de mim. Há dias em que não há razão de nada além da razão de ser quem se deve ser. Há dias que vivemos e outros que vivemos muito pouco.
Mas hoje não. Hoje não quero saber das flores e das desgraças.
Não quero explicar o meu descontentamento com o mundo.
Não quero saber do seu descontentamento com o mundo.
Quero estar "só" no sentido espiritual da palavra. Quero aliviar a alma do peso de existir para o mundo e para os outros. Quero simplesmente existir e ponto, como existem as coisas que não servem para nada. Hoje queria não servir para nada e estar bem assim.
Queria arrancar esse peso de dentro de mim. Hoje quero arrancar esse band-aid velho que esconde um machucado que ainda está aberto e sangrando.
Já vivemos de abandono e de sobras. Vivemos nos espaços disponíveis do mundo, nas oportunidades possíveis do destino, na vida que a vida lhe permite ter. O poder, o controle e o conhecimento são ilusões necessárias que sustentam a vida e que servem para nada. São só ilusões, nós os mágicos, a vida o palco. Mas o roteirista do espetáculo não sabemos quem é...
E eu estou cansada das verdades e das mentiras.
Por isso hoje não quero saber de nada disso. Não quero saber das lições que ainda não aprendi, das coisas que ainda não vivi, da pessoa que eu ainda não sou.
Hoje não quero escutar, nem falar, nem sentir, nem viver.
Hoje eu só quero que o dia termine bem... antes do ato final, antes da cortina cair.
terça-feira, fevereiro 22, 2011
Diálogos Incríveis: Aquele do Status no Facebook
Em uma loja maldita de cup-cakes malditos...
Cliente*:
Vocês tem delivery?
Atendente:
Não...
Cliente:
Ai... Graças a Deus!
Vocês tem delivery?
Atendente:
Não...
Cliente:
Ai... Graças a Deus!
THE END
*Os nomes reais dos personagens acima foram ocultados por falta de verba para pagamento de direitos autorais e de utilização de imagem.
*Os nomes reais dos personagens acima foram ocultados por falta de verba para pagamento de direitos autorais e de utilização de imagem.
Writer's Block
Ok, admito, eu tenho writer's block. Aliás nem sei se writer's block é algo que se tem ou algo que se vive, se vem e vai com o tempo ou pode durar a vida inteira, se dá pra "curar" com treino e determinação ou como tantas outras coisas na vida precisa de tempo, se você deve lutar contra ou simplesmente dar as mãos e "go with it".
Escrever é uma coisa muito perigosa. Seja profissão, passatempo ou algo que você faz quando manda um email de desabafo pra alguém (msn, skype, facebook, qualquer que seja a sua onda). Abre portinhas, caixinhas e janelinhas do inconsciente que nem sempre a gente quer abrir ou que a gente nem sabe que existe.
Eu tenho várias caixinhas que nem sei que tenho, elas aparecem de surpresa, um presentinho da minha querida psique... Ela adora me dar presentes desse tipo, essas caixinhas com surpresas dentro. Eu e o meu inconsciente kinder ovo. Valeu psique!!
Então você pode até pensar que no final das contas é bom ter writer's block, certo? Afinal "penso logo, me fodo". Então a matemática da coisa fica mais ou menos assim:
Penso + escrevo = caixinhas abertas. Caixinhas abertas é igual a mais pensamento.
Mais pensamento + caixinhas abertas = me fodo. Resultado negativo.
Em contrapartida writer's block é maior que mais pensamento.
Menos pensamento = Mais felicidade! Resultado positivo.
Resposta errada. Porque writer's block não é maior ou igual à falta de criatividade.
Seu cérebro continua full mode pensando, imaginando, criando e encontrando caixinhas escondidas no inconsciente kinder ovo. O que o writer's block faz, e é pior que não ter idéia alguma na minha humilde opinião, é que essas idéias nunca se concretizem no papel.
O writer's block é para a arte de escrever o que a depressão é para a arte de viver.
Quem está depressivo não está feliz com a sua condição, nem está acomodado, confortável. Quem está depressivo não faz de propósito, não é louco, não é loser, não é pessimista, não é estranho. Não dá pra curar a depressão com aspirina e uma voltinha no parque.
Quem está depressivo tem consciência da sua condição, tem vontade de ser feliz, quer mudar, agir, viver e sorrir. Quem está depressivo quer esquecer, quer seguir em frente, dar a volta por cima, viver o presente, não se preocupar com o futuro, sentir o prazer de estar vivo, respirar, experimentar e ser agradecido no fim do dia pelo balanço das coisas.
Mas a depressão é o writer's block da vida, logo essas idéias não se concretizam no papel.
E então a matemática fica mais ou menos assim: Depressão é maior ou igual à vida. Logo WTF is life supposed to be?
Pelo menos hoje eu consegui voltar a escrever um pouquinho... Resultado positivo.
Agora é só pedir todas as noites pra quem quer que esteja lá em cima levar esse writer's block pra longe de mim.
Escrever é uma coisa muito perigosa. Seja profissão, passatempo ou algo que você faz quando manda um email de desabafo pra alguém (msn, skype, facebook, qualquer que seja a sua onda). Abre portinhas, caixinhas e janelinhas do inconsciente que nem sempre a gente quer abrir ou que a gente nem sabe que existe.
Eu tenho várias caixinhas que nem sei que tenho, elas aparecem de surpresa, um presentinho da minha querida psique... Ela adora me dar presentes desse tipo, essas caixinhas com surpresas dentro. Eu e o meu inconsciente kinder ovo. Valeu psique!!
Então você pode até pensar que no final das contas é bom ter writer's block, certo? Afinal "penso logo, me fodo". Então a matemática da coisa fica mais ou menos assim:
Penso + escrevo = caixinhas abertas. Caixinhas abertas é igual a mais pensamento.
Mais pensamento + caixinhas abertas = me fodo. Resultado negativo.
Em contrapartida writer's block é maior que mais pensamento.
Menos pensamento = Mais felicidade! Resultado positivo.
Resposta errada. Porque writer's block não é maior ou igual à falta de criatividade.
Seu cérebro continua full mode pensando, imaginando, criando e encontrando caixinhas escondidas no inconsciente kinder ovo. O que o writer's block faz, e é pior que não ter idéia alguma na minha humilde opinião, é que essas idéias nunca se concretizem no papel.
O writer's block é para a arte de escrever o que a depressão é para a arte de viver.
Quem está depressivo não está feliz com a sua condição, nem está acomodado, confortável. Quem está depressivo não faz de propósito, não é louco, não é loser, não é pessimista, não é estranho. Não dá pra curar a depressão com aspirina e uma voltinha no parque.
Quem está depressivo tem consciência da sua condição, tem vontade de ser feliz, quer mudar, agir, viver e sorrir. Quem está depressivo quer esquecer, quer seguir em frente, dar a volta por cima, viver o presente, não se preocupar com o futuro, sentir o prazer de estar vivo, respirar, experimentar e ser agradecido no fim do dia pelo balanço das coisas.
Mas a depressão é o writer's block da vida, logo essas idéias não se concretizam no papel.
E então a matemática fica mais ou menos assim: Depressão é maior ou igual à vida. Logo WTF is life supposed to be?
Pelo menos hoje eu consegui voltar a escrever um pouquinho... Resultado positivo.
Agora é só pedir todas as noites pra quem quer que esteja lá em cima levar esse writer's block pra longe de mim.
Música do dia_"Dream" by Priscilla Ahn.
Filme do dia_"It's kind of a funny story" by Anna Boden & Ryan Fleck.
Frase do dia_"You're cool. You're smart. You're talented. You have a family that loves you. You know what I would do just to be you for just a day? I would do so much. I would, I don't know, I'd just... I'd just live. Like it meant something" by Bobby in It's Kind of a Funny Story.
Filme do dia_"It's kind of a funny story" by Anna Boden & Ryan Fleck.
Frase do dia_"You're cool. You're smart. You're talented. You have a family that loves you. You know what I would do just to be you for just a day? I would do so much. I would, I don't know, I'd just... I'd just live. Like it meant something" by Bobby in It's Kind of a Funny Story.
segunda-feira, maio 24, 2010
Live Together, Die Alone
Tudo começou no dia 22 de Setembro de 2004, primeiro dia de exibição da série Lost nos Estados Unidos. Eu entrei em contato com os personagens e com a história um tempo depois disso e a partir desse dia eu nunca mais parei de assistir.
Tive meus momentos de altos e baixos, principalmente com a última temporada. Cheguei a quase desistir, sempre assistia atrasada, no dia seguinte da exibição, não tinha mais tanta curiosidade nem forças para discutir a respeito e estava preparada para muita decepção com o episódio final.
E depois de 6 anos de espera, ontem, às 23h30 do dia 23 de Maio de 2010, a minha ficha finalmente caiu.
Lost respondeu todas as minhas perguntas, sem responder praticamente nenhuma. Eu ainda estou abalada com o episódio final, apesar de saber durante todo o seriado o que estava acontecendo, apesar do medo de que esse seria o final, que essa seria a explicação de tudo que estava acontecendo na ilha.
Mas a vida é assim mesmo não é? Nós temos medo da verdade até o dia que ela aparece, nós temos medo do futuro e um dia ele chega, nós tentamos resolver os problemas do nosso passado em vão e aí temos que conviver com eles, nos punimos, nos separamos do mundo, das pessoas, da nossa fé. Vivemos fazendo perguntas que lá no fundo já sabemos as respostas, a gente só não quer acreditar nelas.
E então um dia a gente entende tudo.
Um dia a gente aprende a deixar o passado pra trás, aprendemos a perdoar os outros e a nós mesmos e aprendemos a acreditar de novo. As vezes a vida precisa dar um forcinha e algo realmente mágico acontece diante dos nossos olhos, e então conseguimos ver tudo com mais clareza.
Seguir adiante não é nada fácil, estar de bem com o nosso próprio destino menos ainda. Mas nenhuma alma nesse planeta merece viver a eternidade sem uma chance de redenção.
Lost nada mais é do que uma série sobre a redenção. Sobre a vida e a morte.
Eu não quero conversar tecnicamente sobre a série, sobre o roteiro, a produção, não quero racionalizar os acontecimentos, o que Lost deixou em mim foi emocional.
Foi a filosofia sobre a vida e sobre a morte e a grande discussão sobre a veracidade do destino. A idéia de que na vida nós não temos nenhuma resposta, não existe um bem ou mal absoluto e na maioria das vezes a gente não sabe mesmo para onde estamos indo, ou de que lado ficamos. Mas nada disso pode impedir a nossa jornada de seguir adiante. Cada um de nós tem o seu caminho pra trilhar, as lições que aprender, até chegar o dia que tudo acaba. E a gente não sabe quando esse dia vai chegar.
Todos nós, de uma forma ou outra, estamos perdidos. E as respostas que a gente precisa estão na nossa frente o tempo todo, mas as vezes nós ainda não estamos preparados pra ver. E ontem, a gente viu.
Eu ainda vou pensar, falar e escrever muito mais sobre Lost, pois a complexidade do tema vai além de um simples texto como esse. Mas por hoje eu vou parar por aqui e simplesmente continuar sentindo e experimentando a revelação que o episódio final trouxe pra mim e que eu ainda não consigo expressar.
In the end all the suffering does pay off, e eu estou feliz que eu não desisti de Lost no meio do caminho.
Então eu deixo esse texto sem respostas, claro, mas com alguns trechos de Lost, pra gente lembrar porque os fãs vão sentir tanta saudades.
"The End"
(See you in another life, brotha)
Lost Quotes:
Jack: It's been six days, and we're all still waiting. Waiting for someone to come. But what if they don't? We have to stop waiting. We need to start figuring things out. A woman died this morning just going for a swim. He tried to save her and now you're about to crucify him. We can't do this. Every man for himself is not going to work. It's time to start organizing. We need to figure out how we're going to survive here. Now I found water. Freshwater, up in the valley. I'll take a party up there at first daylight. If you don't want to come then find another way to contribute! Last week most of us were strangers. But we're all here now. And God knows how long we're going to be here. But if we can't live together—we're gonna die alone.
--
Sayid: If we tell them what we know, we take away their hope... and hope is a very dangerous thing to lose.
--
Desmond: See you in another life, brotha!
--
John Locke: That's why you and I don't see eye-to-eye sometimes, Jack. Because you're a man of science.
Jack: Yeah, and what does that make you?
John Locke: Me, well, I'm a man of faith. Do you really think all this is an accident -- that we, a group of strangers survived, many of us with just superficial injuries? Do you think we crashed on this place by coincidence -- especially, this place? We were brought here for a purpose, for a reason, all of us. Each one of us was brought here for a reason.
Jack: Brought here? And who brought us here, John?
John Locke: The island. The island brought us here. This is no ordinary place, you've seen that, I know you have. But the island chose you too, Jack. It's destiny.
Jack: I don't believe in destiny.
John Locke: Yes, you do. You just don't know it yet.
--
John Locke (to Jack): Why do you find it so hard to believe?
Jack: Why do you find it so easy?
John Locke: It's never been easy!!
--
Sun: Did you see me?
John Locke: Saw you ripping apart your own garden? No. Sometimes I wish I had a garden to rip apart. I heard you have lost your wedding ring.
Sun: Yes. I have been looking for it everywhere.
John Locke: You know, I have once lost something valuable to me. Luckily, I found it later.
Sun: How?
John Locke: By finding it the way everything gets found. I stopped looking.
--
Kate: I'm sorry I kissed you.
Jack: [pause] I'm not.
--
Penelope (written in a letter to Desmond): Because all we really need to survive is one person who truly loves us. And you have her.
--
Hurley (to Sayid): You can't let people tell you who you are dude. You got to know that by yourself.
--
John Locke: Don't tell me what I can't do.
--
Jack: You can punish yourself as much as you want but that will never bring him back, what happened happened and you can let it go now.
John Locke: What makes you think that letting go is so easy?
Jack: It's not. In fact I don't really know how to do it myself. And that's why I was hoping that maybe you could go first.
John Locke: Goodbye doctor Shepherd.
Jack: I can help you John. I wish you believed me.
quarta-feira, dezembro 23, 2009
Feliz Ano Novo Oh Captain My Captain
E então chega mais uma vez a hora da renovação. A hora de dar presentes, de abrir presentes, de desejar coisas boas, a hora de dar abraços apertados, de dizer eu te amo, a hora de se vestir de branco, renovar as esperanças e começar tudo de novo.
É a magia do fim do ano e esse é um especial, porque está chegando o ano que fecha o fim de uma década. Muita coisa pra se pensar e renovar.
E nesse ano novo eu quero acreditar no poder transformador dessa renovação do tempo. Eu quero acreditar que podemos fazer desse fim de década algo especial, um ano de sonhos realizados, de mudança de energia, de caminho, de pensamento. O ano em que a gente lembre que as vezes você precisa "mudar de ângulo" para olhar as coisas de uma forma diferente. Eu quero começar 2010 com o espírito do Carpe Diem: "seize the day boys, make your lives extraordinary".
Acho que em 2010 a gente pode fazer da nossa vida uma experiência extraordinária. Por isso fecho o ano de 2009 com um quote muito querido no meu coração (que é claro que eu sei de cor) de um dos meus filmes favoritos, daqueles que cresci assistindo e que de uma forma ou de outra fazem parte da minha personalidade.
Eu deixo 2009 com um trecho de Sociedade dos Poetas Mortos:
Qual será o seu verso em 2010?
Feliz 2010! Feliz verso novo!
É a magia do fim do ano e esse é um especial, porque está chegando o ano que fecha o fim de uma década. Muita coisa pra se pensar e renovar.
E nesse ano novo eu quero acreditar no poder transformador dessa renovação do tempo. Eu quero acreditar que podemos fazer desse fim de década algo especial, um ano de sonhos realizados, de mudança de energia, de caminho, de pensamento. O ano em que a gente lembre que as vezes você precisa "mudar de ângulo" para olhar as coisas de uma forma diferente. Eu quero começar 2010 com o espírito do Carpe Diem: "seize the day boys, make your lives extraordinary".
Acho que em 2010 a gente pode fazer da nossa vida uma experiência extraordinária. Por isso fecho o ano de 2009 com um quote muito querido no meu coração (que é claro que eu sei de cor) de um dos meus filmes favoritos, daqueles que cresci assistindo e que de uma forma ou de outra fazem parte da minha personalidade.
Eu deixo 2009 com um trecho de Sociedade dos Poetas Mortos:
John Keating
"We don't read and write poetry because it's cute.
We read and write poetry because we are members of the human race. And the human race is filled with passion.
And medicine, law, business, engineering, these are noble pursuits and necessary to sustain life. But poetry, beauty, romance, love, these are what we stay alive for.
To quote from Whitman, 'O me! O life!... of the questions of these recurring; of the endless trains of the faithless... of cities filled with the foolish; what good amid these, O me, O life' Answer: That you are here - that life exists, and identity; That the powerful play *goes on* and you may contribute a verse. What will your verse be?"
We read and write poetry because we are members of the human race. And the human race is filled with passion.
And medicine, law, business, engineering, these are noble pursuits and necessary to sustain life. But poetry, beauty, romance, love, these are what we stay alive for.
To quote from Whitman, 'O me! O life!... of the questions of these recurring; of the endless trains of the faithless... of cities filled with the foolish; what good amid these, O me, O life' Answer: That you are here - that life exists, and identity; That the powerful play *goes on* and you may contribute a verse. What will your verse be?"
Qual será o seu verso em 2010?
Feliz 2010! Feliz verso novo!
sexta-feira, dezembro 18, 2009
Death and All His Friends
Eu não sei o porquê, mas sexta-feira é o dia da semana que mais mexe comigo. Não digo "mexer" naquele sentido que todos conhecemos, como eles gostam de dizer aqui nos Estates "Thank God it's Friday", a sexta mexe comigo num sentido mais profundo mesmo.
As vezes é uma tristeza, as vezes é só um estado de contemplação, as vezes é uma inquietação, as vezes é só uma necessidade de fazer algo maluco totalmente fora de contexto.
Os outros dias da semana não me trazem muito no que pensar, eu sigo a minha rotina e quando chego em casa tem tanta coisa pra fazer que nem dá pra planejar muito. Na sexta não. Na sexta existe aquela sensação de liberdade, de escolha. Todas as portas do fim de semana se abrem ali mesmo, naquele momento em que eu percebo que o trabalho acabou e estou livre pra ir pra onde quiser, pra fazer o que quiser, pra escolher como será o meu fim de semana.
Você pode até me questionar dizendo "mas poxa, sabadão também pode ser assim". Pode mesmo, mas a sexta é o começo de tudo e a gente sabe como o começo de tudo é sempre o mais complicado. A sexta chega batendo na sua cara: chegou o fim de semana e o que você vai fazer com o seu tempo livre??
Acho que por isso toda sexta eu tenho um quê de alegria e depressão. Por causa dessa pergunta tão simples mas tão profunda: O que você vai fazer com o seu tempo livre? O que você vai fazer com a sua vida nesse fim de semana? Que caminho você vai escolher?
Talvez seja porque no dia a dia eu não me faça essa mesma pergunta, eu simplesmente sigo a minha rotina, sigo o roteiro da minha vida. Quem sabe se eu me perguntasse todo dia antes de me levantar que escolhas quero fazer com a minha vida no dia de hoje, ou como quero que o meu dia siga e mais importante ainda, como quero que ele termine, algumas coisas caminhariam diferente na vida. Ou eu viveria com mais angústias ainda? Vai saber.
Hoje eu estava pensando nisso. Passei o dia pensando nisso pra falar a verdade. E cheguei naquele ponto crucial que falei no começo desse post. O momento em que o trabalho acabou, a sexta está seguindo o seu percurso e a pergunta chegou: o que eu quero fazer da minha vida neste fim de semana?
E enquanto eu estava me fazendo essa pergunta a música "Death and All His Friends" do Coldplay começou a tocar no meu Itunes e me deu tanta inspiração que resolvi dividir aqui no blog com vocês. A música é do CD Viva La Vida.
Bom fim de semana! Espero que vocês façam boas escolhas!
As vezes é uma tristeza, as vezes é só um estado de contemplação, as vezes é uma inquietação, as vezes é só uma necessidade de fazer algo maluco totalmente fora de contexto.
Os outros dias da semana não me trazem muito no que pensar, eu sigo a minha rotina e quando chego em casa tem tanta coisa pra fazer que nem dá pra planejar muito. Na sexta não. Na sexta existe aquela sensação de liberdade, de escolha. Todas as portas do fim de semana se abrem ali mesmo, naquele momento em que eu percebo que o trabalho acabou e estou livre pra ir pra onde quiser, pra fazer o que quiser, pra escolher como será o meu fim de semana.
Você pode até me questionar dizendo "mas poxa, sabadão também pode ser assim". Pode mesmo, mas a sexta é o começo de tudo e a gente sabe como o começo de tudo é sempre o mais complicado. A sexta chega batendo na sua cara: chegou o fim de semana e o que você vai fazer com o seu tempo livre??
Acho que por isso toda sexta eu tenho um quê de alegria e depressão. Por causa dessa pergunta tão simples mas tão profunda: O que você vai fazer com o seu tempo livre? O que você vai fazer com a sua vida nesse fim de semana? Que caminho você vai escolher?
Talvez seja porque no dia a dia eu não me faça essa mesma pergunta, eu simplesmente sigo a minha rotina, sigo o roteiro da minha vida. Quem sabe se eu me perguntasse todo dia antes de me levantar que escolhas quero fazer com a minha vida no dia de hoje, ou como quero que o meu dia siga e mais importante ainda, como quero que ele termine, algumas coisas caminhariam diferente na vida. Ou eu viveria com mais angústias ainda? Vai saber.
Hoje eu estava pensando nisso. Passei o dia pensando nisso pra falar a verdade. E cheguei naquele ponto crucial que falei no começo desse post. O momento em que o trabalho acabou, a sexta está seguindo o seu percurso e a pergunta chegou: o que eu quero fazer da minha vida neste fim de semana?
E enquanto eu estava me fazendo essa pergunta a música "Death and All His Friends" do Coldplay começou a tocar no meu Itunes e me deu tanta inspiração que resolvi dividir aqui no blog com vocês. A música é do CD Viva La Vida.
Bom fim de semana! Espero que vocês façam boas escolhas!
segunda-feira, novembro 30, 2009
Diálogos Incríveis: Aquele do "Vou Alimentar Minha Lhama"
Uma madrugada, dois amigos e um MSN... (Para dar uma quebrada nessa onda "posts sem noção pré prozac")
Alberto says:
Tá passando Calígula... hahahaha... faz o favor!!! Ó meu Sábado!!!
Lisbela says:
Assim... 2 da matina... concorda? É claro que vai estar passando Calígula... o que você queria?
Alberto says:
Quer mesmo que eu responda?
Lisbela says:
Manda!
Alberto says:
Queria estar de frente pro mar ou num iate em alto mar, tomando um caipirinha ou algo do tipo, ouvindo o som do vento, sem ninguém por perto para que eu e a Jennifer Connelly pudéssemos ficar livres e a vontade...
Lisbela says:
Boa!
Alberto says:
Mas ela é casada e não vou entrar em uma briga com o Paul Bettany. Mesmo ele merecendo por ter feito aquele padre albino no Código da Vinci.
Lisbela says:
É ele totally merece!
Alberto says:
Mas não precisa... eu tenho sonhos mais palpáveis!
Lisbela says:
É sempre bom ter um plano B!
Alberto says:
Eu sou meio azarado nesse ramo... mas também não sou um fudido total... sou um fudidinho apenas...
Lisbela says:
Ou seja... nem pra isso serve...
Alberto says:
Porque não dá pra ser um fudido em todos os ramos da vida, então somos tipo fudidinhos... Por exemplo: você é pobre, banguela e curintiano? não? se fosse era fudidaço!!
Lisbela says:
exato!
Alberto says:
Você não tem emprego mas batalha, toma 100 conduções pra chegar em casa, sua mulher ainda te dá esporro, aí você gasta tudo na cana e é palmeirense? Você é fudido!
Lisbela says:
Conheço histórias assim.
Alberto says:
Mas se você tá como a gente, tem um trampo mas nem sempre tem um auê, fica indo e vindo com amores que não são agradáveis, tem uns desentendimentos e ainda as pessoas fazem cara feia?? Aí você é só um fudidinho!
Lisbela says:
Fudidinhos e mal pagos!
Alberto says:
E pode ser um estado de espírito também!
Lisbela says:
Exato!
Alberto says:
Hoje estou fudidaço, mas amanhã eu me livro e fico só fudidinho! Ai vou jogar PS3 online e jogo contra um cara do México. Se eu perder to fudidinho (os caras são bons). Mas aí jogo contra um cara do Peru, se eu perder sou um belo de um puta de um fudidaço!
Lisbela Says:
Porque o cara deve ser o único no Peru que tem PS3!
Alberto says:
Sim... E essa história do videogame é real! Mas eu não perdi, a conexão caiu...
Lisbela Says:
sei...
Alberto says:
...eu não estava preparado pra me sentir um fudidaço. O peruano deve ter ficado puto!
Lisbela Says:
com certeza!
Alberto says:
Tipo: brasileiro de merda, ia perder pra mim e arregou!!! Chega!!! Vou alimentar minha lhama!!!
Alberto says:
Tá passando Calígula... hahahaha... faz o favor!!! Ó meu Sábado!!!
Lisbela says:
Assim... 2 da matina... concorda? É claro que vai estar passando Calígula... o que você queria?
Alberto says:
Quer mesmo que eu responda?
Lisbela says:
Manda!
Alberto says:
Queria estar de frente pro mar ou num iate em alto mar, tomando um caipirinha ou algo do tipo, ouvindo o som do vento, sem ninguém por perto para que eu e a Jennifer Connelly pudéssemos ficar livres e a vontade...
Lisbela says:
Boa!
Alberto says:
Mas ela é casada e não vou entrar em uma briga com o Paul Bettany. Mesmo ele merecendo por ter feito aquele padre albino no Código da Vinci.
Lisbela says:
É ele totally merece!
Alberto says:
Mas não precisa... eu tenho sonhos mais palpáveis!
Lisbela says:
É sempre bom ter um plano B!
Alberto says:
Eu sou meio azarado nesse ramo... mas também não sou um fudido total... sou um fudidinho apenas...
Lisbela says:
Ou seja... nem pra isso serve...
Alberto says:
Porque não dá pra ser um fudido em todos os ramos da vida, então somos tipo fudidinhos... Por exemplo: você é pobre, banguela e curintiano? não? se fosse era fudidaço!!
Lisbela says:
exato!
Alberto says:
Você não tem emprego mas batalha, toma 100 conduções pra chegar em casa, sua mulher ainda te dá esporro, aí você gasta tudo na cana e é palmeirense? Você é fudido!
Lisbela says:
Conheço histórias assim.
Alberto says:
Mas se você tá como a gente, tem um trampo mas nem sempre tem um auê, fica indo e vindo com amores que não são agradáveis, tem uns desentendimentos e ainda as pessoas fazem cara feia?? Aí você é só um fudidinho!
Lisbela says:
Fudidinhos e mal pagos!
Alberto says:
E pode ser um estado de espírito também!
Lisbela says:
Exato!
Alberto says:
Hoje estou fudidaço, mas amanhã eu me livro e fico só fudidinho! Ai vou jogar PS3 online e jogo contra um cara do México. Se eu perder to fudidinho (os caras são bons). Mas aí jogo contra um cara do Peru, se eu perder sou um belo de um puta de um fudidaço!
Lisbela Says:
Porque o cara deve ser o único no Peru que tem PS3!
Alberto says:
Sim... E essa história do videogame é real! Mas eu não perdi, a conexão caiu...
Lisbela Says:
sei...
Alberto says:
...eu não estava preparado pra me sentir um fudidaço. O peruano deve ter ficado puto!
Lisbela Says:
com certeza!
Alberto says:
Tipo: brasileiro de merda, ia perder pra mim e arregou!!! Chega!!! Vou alimentar minha lhama!!!
segunda-feira, novembro 23, 2009
Momento: Alter egos que te definem...
Alter Ego #1: Clementine Kruczynski
Filme: Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças
Special Quote: "I'm just a fucked up girl looking for my own peace of mind".
Alter Ego #2: Amelie Poulain
Filme: O Fabuloso Destino de Amelie Poulain
Special Quote: "Any normal girl would call the number, meet him, return the album and see if her dream is viable. It's called a reality check. The last thing Amélie wants".
Alter Ego #3: Penny Lane
Filme: Quase Famosos
Special Quote: "When we go to Morocco, I think we should have completely different names and be completely different people."
Filme: Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças
Special Quote: "I'm just a fucked up girl looking for my own peace of mind".
Alter Ego #2: Amelie Poulain
Filme: O Fabuloso Destino de Amelie Poulain
Special Quote: "Any normal girl would call the number, meet him, return the album and see if her dream is viable. It's called a reality check. The last thing Amélie wants".
Alter Ego #3: Penny Lane
Filme: Quase Famosos
Special Quote: "When we go to Morocco, I think we should have completely different names and be completely different people."
terça-feira, novembro 03, 2009
Se sonhar pudesse ter um gosto...
Tem o gosto de fruta da estação e de coisa proibida, o gosto daquilo que se deseja.
É o gosto da alegria que explode sozinha, o gosto dos pulsos em sincronia.
Tem o gosto que tem um abraço.
O gosto de um olhar que ninguém viu, escondido, e um sorriso solto pelo ar.
Tem o gosto que tem uma gentileza.
É o gosto de tudo aquilo que não se entende.
Tem o gosto daquilo que se fala com os olhos e o coração sente.
O gosto do que não se pode ter para sempre.
Tem o gosto que tem a vontade, se sonhar pudesse ter um gosto.
É o gosto tão novo e tão conhecido que tem até gosto de casa.
Tem o gosto daquilo que se espera por uma vida inteira.
O gosto de noite com lua cheia num céu de poesia.
Tem o gosto dos amores de neruda, marquez e moraes.
É o gosto de um amor nos tempos do cólera moderno.
Por que tem o gosto da certeza incerta e do passar do tempo.
Tem gosto de vida, tem gosto de força e fica o gosto da saudades.
E a gente conta os minutos, os segundos e a vida passa entre nós tão rápida...
Mas o gosto fica.
É o gosto da alegria que explode sozinha, o gosto dos pulsos em sincronia.
Tem o gosto que tem um abraço.
O gosto de um olhar que ninguém viu, escondido, e um sorriso solto pelo ar.
Tem o gosto que tem uma gentileza.
É o gosto de tudo aquilo que não se entende.
Tem o gosto daquilo que se fala com os olhos e o coração sente.
O gosto do que não se pode ter para sempre.
Tem o gosto que tem a vontade, se sonhar pudesse ter um gosto.
É o gosto tão novo e tão conhecido que tem até gosto de casa.
Tem o gosto daquilo que se espera por uma vida inteira.
O gosto de noite com lua cheia num céu de poesia.
Tem o gosto dos amores de neruda, marquez e moraes.
É o gosto de um amor nos tempos do cólera moderno.
Por que tem o gosto da certeza incerta e do passar do tempo.
Tem gosto de vida, tem gosto de força e fica o gosto da saudades.
E a gente conta os minutos, os segundos e a vida passa entre nós tão rápida...
Mas o gosto fica.
quarta-feira, outubro 28, 2009
A cada mil lágrimas sai um milagre...
Eu cresci testemunhando o poder que o cinema tem na vida das pessoas.
Eu vi o cinema mudar o destino de muitos, acalmar um coração, inquietar outro, criar uma revolução, salvar uma vida. Isso mesmo, eu testemunhei o cinema salvando uma vida. No momento em que as luzes se apagam e a lanterna mágica se acende, e todas aquelas histórias de vida param no tempo juntas para viverem uma outra vida, e por 2 horas verem o mundo através dos olhos de um outro alguém.
Mesmo que elas não saibam ou sintam esse poder, ele existe. O poder de ser o outro sem que ninguém tenha que te pedir para ser o outro, ou sem qualquer resistência da sua parte. Você não deixa de ser você mesmo mas sente na pele uma situação totalmente diferente da sua experiência de vida. O cinema tem esse poder unificador.
Tantos com tantas experiências diferentes ao redor da mesma história, sentindo a mesma coisa. Acredito que essa é uma das razões que me faz amar o cinema acima de todas as outras artes. Por que o cinema é entre todas a mais eclética, a mais unificadora.
Talvez ele dispute acirradamente com a música o primeiro lugar (e como o cinema depende dela). Mas ainda assim, cada qual pode interpretar uma determinada canção de uma maneira, de acordo com o que estava vivendo naquele momento da sua vida e que não é necessariamente o sentimento que o artista estava querendo passar. O cinema não. Você é "forçado" a realmente ver e sentir o mundo do jeito que o artista quer. Só por aquelas 2 horas. Você pode gostar ou não do que viu e aí sim a coisa é com você.
Dentre todas o cinema é a arte mais cheia de empatia. E a empatia é uma palavra que sozinha poderia mudar o mundo, se estivéssemos preparados para ela. Mas não estamos. Por isso seguimos a nossa vida sem saber como é ser o outro. Por isso tantos seguem a vida machucando e não curando.
E o cinema tenta entender isso. Ele nunca dá respostas, mas ele te leva para muitos lugares escondidos e talvez nesses lugares a gente encontre um pouco de luz.
Alguns filmes te levam para uma vida que você não viveu. Outros te levam para uma história do seu passado ou para a sua infância. Alguns te transportam para um mundo tão diferente do seu que nem parece real. Alguns salvam a sua vida.
E existem aqueles outros que de uma forma inexplicável te levam pra casa.
Eu queria poder encontrar um desses hoje. Assim quem sabe eu poderia ir pra casa, nem que fosse por apenas 2 horas.
Eu vi o cinema mudar o destino de muitos, acalmar um coração, inquietar outro, criar uma revolução, salvar uma vida. Isso mesmo, eu testemunhei o cinema salvando uma vida. No momento em que as luzes se apagam e a lanterna mágica se acende, e todas aquelas histórias de vida param no tempo juntas para viverem uma outra vida, e por 2 horas verem o mundo através dos olhos de um outro alguém.
Mesmo que elas não saibam ou sintam esse poder, ele existe. O poder de ser o outro sem que ninguém tenha que te pedir para ser o outro, ou sem qualquer resistência da sua parte. Você não deixa de ser você mesmo mas sente na pele uma situação totalmente diferente da sua experiência de vida. O cinema tem esse poder unificador.
Tantos com tantas experiências diferentes ao redor da mesma história, sentindo a mesma coisa. Acredito que essa é uma das razões que me faz amar o cinema acima de todas as outras artes. Por que o cinema é entre todas a mais eclética, a mais unificadora.
Talvez ele dispute acirradamente com a música o primeiro lugar (e como o cinema depende dela). Mas ainda assim, cada qual pode interpretar uma determinada canção de uma maneira, de acordo com o que estava vivendo naquele momento da sua vida e que não é necessariamente o sentimento que o artista estava querendo passar. O cinema não. Você é "forçado" a realmente ver e sentir o mundo do jeito que o artista quer. Só por aquelas 2 horas. Você pode gostar ou não do que viu e aí sim a coisa é com você.
Dentre todas o cinema é a arte mais cheia de empatia. E a empatia é uma palavra que sozinha poderia mudar o mundo, se estivéssemos preparados para ela. Mas não estamos. Por isso seguimos a nossa vida sem saber como é ser o outro. Por isso tantos seguem a vida machucando e não curando.
E o cinema tenta entender isso. Ele nunca dá respostas, mas ele te leva para muitos lugares escondidos e talvez nesses lugares a gente encontre um pouco de luz.
Alguns filmes te levam para uma vida que você não viveu. Outros te levam para uma história do seu passado ou para a sua infância. Alguns te transportam para um mundo tão diferente do seu que nem parece real. Alguns salvam a sua vida.
E existem aqueles outros que de uma forma inexplicável te levam pra casa.
Eu queria poder encontrar um desses hoje. Assim quem sabe eu poderia ir pra casa, nem que fosse por apenas 2 horas.
Filme do dia_"Once" by John Carney
Música do dia_"Lies" e "Once" by Glen Hansard e Marketa Irglova
Frase do dia_ A Quote from the movie "Once":- Girl: How come you don't play during daytime? I see you here everyday. - Guy: During the daytime people would want to hear songs that they know, just songs that they recognize. I play these song at night or I wouldn't make any money. People wouldn't listen.
- Girl: I listen.
Música do dia_"Lies" e "Once" by Glen Hansard e Marketa Irglova
Frase do dia_ A Quote from the movie "Once":- Girl: How come you don't play during daytime? I see you here everyday. - Guy: During the daytime people would want to hear songs that they know, just songs that they recognize. I play these song at night or I wouldn't make any money. People wouldn't listen.
- Girl: I listen.
sexta-feira, outubro 23, 2009
No Direction Home
A gente sempre precisa de um tempo para entender certas coisas na vida, e muitas talvez a gente nunca entenda. Especialmente quando essas coisas estão relacionadas a arte. Por isso tenho alguns livros na minha estante que levo anos para ler, ou filmes que enrolo e enrolo até finalmente colocar no topo da minha lista do Netflix. Ainda não chegou o momento certo de assistí-los, ainda não estou pronta para eles. Tudo na vida é uma questão de timming, o aprendizado também.
As vezes você ainda não está pronto para entender em toda a sua amplitude um determinado assunto ou sentimento. Principalmente o sentimento. As vezes você até passa uma vida inteira não entendendo uma determinada decisão que você tomou, ou que sentimentos te dominavam num determinado momento de insanidade. As vezes a gente entende, as vezes não.
Mas a sua experiência de vida vai se acumulando e você acaba aproveitando mais alguns momentos, alguns gostos, algumas travessuras, algumas pesssoas, alguns livros e alguns filmes. Por que você entende tudo isso com mais profundidade. Aconteceu recentemente comigo quando assisti ao filme "The Curious Case of Benjamin Button" e acabei procurando o roteiro pra ler. Fiquei impressionada como me conectei com o filme, com a maneira como o roteiro foi escrito, todas as metáforas, o que cada personagem representa de fato.
A linda poesia do amor de Benjamin e Daisy. Ela nasce jovem e ele velho. A cada dia que passa ele rejuvenesce e ela vive o curso natural da vida. Os dois vivem muitos encontros e desencontros por causa disso e um tanto número de rejeições até finalmente conseguirem ficar juntos, até se concretizar o grande encontro mágico no meio do caminho da vida dos dois. No meio do caminho. Enquanto Benjamin continuava ficando cada dia mais jovem e Daisy cada dia mais velha.
É claro que a separação dos dois é iminente na história. O amor não foi feito para eles e não há nada a se fazer quando a vida decidiu não te dar uma chance. Para eles sempre foi tarde demais. A separação vai ficando cada dia mais paupável para Benjamin quando ele e Daisy acabam tendo uma filha juntos, uma menina, Caroline. Ele está ficando cada dia mais jovem e uma hora ele vai virar um bebê novamente e Daisy não pode cuidar de duas crianças ao mesmo tempo. Então Benjamin decide ir embora, para dar uma chance a Daisy de encontrar um homem que fosse capaz de dar para ambas a família que ele nunca seria capaz. Quem sabe assim ela ainda tivesse uma chance de ser feliz.
Entre tantas cenas cheias de poesia uma em especial me emocionou demais ao ler as páginas do roteiro e eu resolvi transcrevê-la aqui. A última carta que Benjamin deixou para a sua filha Caroline e que depois dela não se soube mais do paradeiro dele. Talvez quem sabe pensando nos próprios erros que ele cometeu, nas próprias decisões que ele faria de novo se tivesse mais tempo.
252A. AROUND THE WORLD
And Benjamin's voice comes in... WHILE WE SEE HIM IN VARIOUS PLACES ALL OVER THE WORLD, A MONTAGE, A FILM WITHIN THE FILM, OF THE ROAD HE'S TAKEN...
benjamin button's (V.O.)
"... what I think is, it's never too late...
or, in my case, too early, to be whom you want to be...
There's no time limit, start anytime you want...
change or stay the same... there aren't any rules...
we can make the best or worst of it... I hope you make the best...
I hope you see things that startle you.
Feel things you never felt before.
I hope you meet people who have a different point of view.
I hope you challenge yourself.
I hope you stumble, and pick yourself up.
I hope you live the life you wanted to...
and if you haven't I hope you start all over again..."
---
No começo do filme Daisy, no seu leito de morte, conta para a filha Caroline a história do melhor relojoeiro de todo o mundo, que perdeu o único filho prematuramente. Ele foi contratado para construir um relógio em uma linda estação de trem na cidade. O relojoeiro passou anos e anos da sua vida construindo o "mais lindo relógio em todo o mundo". Todas as pessoas da cidade foram ver o dia em que o relógio seria ligado na estação pela primeira vez. O relojoeiro estava lá, e quando ligaram o relógio ele começou a girar ao contrário.
Todos ficaram chocados com a falha do artista do tempo, como um relojoeiro de tanto renome poderia cometer um erro assim? E então ele revelou: Eu construí esse relógio com a esperança de que ele trouxesse de volta todo o tempo perdido, e então assim tantos jovens que perderam a sua vida prematuramente pudessem voltar pra casa para serem felizes, para se apaixonarem, para viverem suas vidas.
Quem sabe o relógio, ao girar ao contrário, consiga voltar no tempo e assim todos aqueles que foram privados de viver, possam ter uma segunda chance.
Nunca mais se soube do relojoeiro depois da inauguração do relógio. Mas a sua obra permaneceu pendurada na estação de trem, contando o tempo ao contrário a cada dia, em nome daqueles que tiveram o seu tempo perdido.
Eu realmente espero que a gente esteja vivendo a vida que escolheu e se não a queremos mais, espero que a gente tenha forças pra começar de novo, mesmo que seja do começo, mesmo que seja "tarde demais", mesmo que seja incerto, mas se for verdadeiro, deixe ser, e que a gente se deixe viver.
quinta-feira, outubro 22, 2009
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